Em janeiro de 2018 foi publicada a nova versão da tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos). Elaborada pela AMB (Associação Médica Brasileira), com a participação das sociedades de especialidades, incluindo a SBOT, ela é a base para o Rol de procedimentos da ANS (Lei 3466/2007), que institui as coberturas obrigatórias para os planos de saúde.
Na Ortopedia, vários avanços foram obtidos. Além da atualização dos valores em relação à edição anterior (2016), foi reconhecida a necessidade de majoração dos honorários dos auxiliares cirúrgicos, passando o 1º auxiliar a receber 60% dos honorários do cirurgião principal e o 2º auxiliar, 40%.
Confira os principais avanços:
Mais de 200 alterações aprovadas, entre elas:
- Majoração de portes baseada na complexidade do procedimento ou no potencial de complicações:
* artrite séptica do quadril (de 7A para 9A)
* artrodese do tornozelo (de 8A para 10C)
- Diferenciadas fraturas que antes eram pagas com mesmo porte:
* fratura de 1 maléolo ≠ bimaleolar ≠ trimaleolar)
* fratura proximal do úmero em 2 partes ≠ 3 partes ≠ 4 partes
- Desmembrados códigos genéricos, que englobavam procedimentos com complexidades distintas (ex: fraturas ou luxações ao nível do joelho)
- Procedimentos adicionados:
* Alongamento de ossos da perna sobre haste
* Tratamento do defeito de Hill-Sachs
- Adequação do número de auxiliares:
* Artroscopia de ombro para instabilidade ou rotura do manguito rotador (de 1 p/2)
* Artrodese do tornozelo (de 1 p/2)